Top 5 - Malfeitores

Essa vai ser uma sessão do site, que pretendo trabalhar com certa religiosidade, tanto pela praticidade, quanto pela diversão. Sem mais delongas.

Esses dias, ao ver um programa do Gilberto Barros, enquanto reparava em todo sensacionalismo barato, e tragédias indigentes, tive um retorno de memórias do passado sobre o próprio assunto, e o quanto elas causavam caos e medo nas populações pré-internéticas.

Peraê, esse site não se trata justamente da Internet?

Sim, claro, essas coisas poderiam soar meio fora do contexto, mas na verdade estão a todo o momento por aí. Podemos até chutar que está meio na moda. Mas enfim, sem mais enrolações

Os cinco maiores vilões da história da mídia brasileira!

Música de suspense barato! Produção, mais medo! Queremos amedrontar donas de casa aqui!

Esses vilões da televisão, provavelmente assustaram suas mães, tias e avós por um bom tempo; talvez tenha até te assustado. Hoje em dia é fichinha, mas vamos lá.

5 – Maníaco do Parque

Quem é: Ele é galanteador, inteligente, e fatal. Esse primeiro conhecido nosso, passou por diversos domingos por programas do Gugu, pelo Fantástico, e todos os diversos canais periféricos da televisão brasileira da época.

O quê fazia: Francisco de Assis Pereira tinha uma estratégia que posso dizer que no mínimo, foi muito usada. Podemos ver exemplos de seu método de abate em contos de fada, tais como “O lobo e o carneirinho” e “Chapeuzinho vermelho.

Acho que já temos uma noção do que ele fazia. O motoboy assediava pobres donzelas inocentes, todas com cabelo cacheado castanho escuro, e as levava para o conhecido Parque do Estado, e lá fazia tudo que o horário (e a legislação) não permitia.

Por que ficou conhecido: O maníaco ficou conhecido, talvez por ter tido uma cobertura absurda da mídia, e por depoimentos sobre sua vida, que foram expostos por aí. Apesar de todos soarem como algum clichê de filme americano, mas fazem peso absurdo nas reportagens. Ele foi molestado quando criança, e talvez disso, tenha brotado uma semente do seu “lado ruim”, como ele mesmo dizia.

Qual foi seu frag final: 9 donzelas e um mandato de prisão. (9/1)

4- Zé do Caixão

Quem é: Ele é um personagem fictício de muitos filmes do cineasta, José Mojica Marins, mas não deixa de ter uma presença muito interessante na mídia. O trabalho meta-filme feito foi muito interessante, pois as pessoas realmente acreditaram que o sujeito existia, e tinham certo medo dele. Hoje em dia não mais, mas em seus primeiros filmes sim.

O quê fazia: A história do objetivo de vida do Zé era basicamente, gerar o filho perfeito. No entanto, o esquema de seleção de esposas dele era um tanto... Peculiar.

Primeiro ela deveria ser corajosa, forte, e bonitona (apesar de seus filmes, por serem de baixo orçamento, não tinham as maiores beldades). E como num reality show, ela, e mais outras garotas, deveriam passar por estranhas tarefas, tais como: tomar pancadas, sobreviver a animais asquerosos, e outras condições desagradáveis. A campeã das provas se tornaria sua esposa, e progenitora.

Por que ficou conhecido: O personagem ficou primeiramente muito difundido no exterior, sendo um ícone Cult, o “Coffin Joe”. Aqui no Brasil, na época dos filmes, também foi uma figura popular, mas com o passar dos anos, virou mais um daqueles malucos, do estilo do Inri Cristo, ou Toninho do diabo. Mas sua marca principal, as unhas gigantes e grotescas, o tornou o mais original dos vilões de terror no Brasil.

Qual foi seu frag final: Acredito eu, que em torno de 100 mortos, uma prisão, e sua morte. (+- 100/2)

3- Doutor Farah

Quem é: É o típico médico e o monstro. Ou melhor, um cara que resolve as coisas de um modo, talvez um pouco drástico demais.

O quê fazia: Bom, o caso dele foi um tanto simples. Foi um cara sistemático. Ele tinha uma namorada, e estava de saco cheio dela. A mulher, cega pelos ciúmes, começa a persegui-lo, ele, temendo o pior, resolve acabar com tudo de uma vez, a matando.

Por que ficou conhecido: O caso ficou famoso, pois nosso doutor terror acabou exagerando um pouco ao acabar com tudo. Ele acabou com tudo mesmo. Retirou o sangue, a pele e os órgãos, retirou outras partes que pudessem fazer a identificação do corpo, e por fim, fatiou o corpo em nove partes. Esse tipo de trabalho é conhecido por ser feito por açougueiros. O cara realmente devia estar de saco cheio.

Qual foi seu frag final: Uma morte muito bem aproveitada e um mandato de prisão (1/1)

2- O Cadeirudo

Quem é: Mais um personagem, dessa vez de novela, foi um estuprador, que era conhecido pelo seu andar peculiar, na novela “A Indomável”.

O quê fazia: Uma imagem vale mais que mil palavras.

Por que ficou conhecido: O sujeito virou estranhamente, uma mistura de humor e terror, pois como Zé do caixão, amedrontava donas de casa, mas no entanto, rendeu piadas, algumas músicas, passos de danças, souvenirs, e imãs de geladeira.

Uma coisa interessante, é que o personagem foi baseado em lendas da Bahia, que diziam que um sujeito aparecia em noites de lua cheia para bolinar garotas despercebidas.

Qual foi seu frag final: Cinco jovens inocentes, e um mandato de polícia (5/1)

1- O Maníaco do Metrô

Quem é: Esse, um caso mais recente, homem oriental, de 1,85, que atacava vítimas em pontos de ônibus e estações de metrô. A mais nova estrela da Rede Tv.

O quê fazia: Alexandre Filadelfo Suyama, ou mais conhecido na roda da malandragem por “Hut”, abortava garotas indefesas, geralmente muito mais baixas que ele, e as levava para casas abandonadas, onde lá fazia o que a lei não permite.

Por que ficou conhecido: Esse caso é um tanto interessante, pois o malfeitor foi detectado com ajuda da internet, mais precisamente, do Orkut.

As câmeras de segurança de um dos locais em que ele agiu, detectou um nome em seu boné; seu apelido desde infância, “Hut”. A partir disso, a polícia investigou com todo conforto seu perfil. Abaixo, segue o perfil, já um tanto detonado, mas ainda podemos identificá-lo pela página de informações românticas dele.

http://www.orkut.com.br/Main#FullProfile.aspx?rl=pcb&uid=11700081127462694489

Qual foi seu frag final: Em dois anos de atuação, foram admitidos nove casos, mas as autoridades acreditam que seja um número maior (9+/1)

Mas enfim, o bem, e o ibope, sempre acabam ganhando no final.